O prêmio é um reconhecimento àqueles que contribuíram para o desenvolvimento global do Direito Internacional e do Estado de Direito.
De acordo com a NYSBA, o papel de liderança de De Sanctis em desafiar a corrupção no Brasil é, "sem dúvida, um esforço significativo para desenvolver a aplicação das normas jurídicas anti-corrupção para o Brasil". Segundo a associação de advogados de Nova York, os recentes casos de corrupção descobertos e combatidos no Brasil não poderiam ter acontecido sem os "difíceis casos" analisados por ele anteriormente.
Além de autor de livros e artigos sobre crimes financeiros e corrupção, vários deles lançados primeiro no exterior, o desembargador frequentemente é convidado a palestrar sobre o tema.
De Sanctis foi o juiz que esteve à frente das operações satiagraha (que investigou esquema de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo o Grupo Opportunity) e castelo de areia (investigação sobre supostos crimes financeiros e desvio de verbas públicas que envolveriam partidos e empreiteiras). Ambos os casos acabaram anulados pelo Superior Tribunal de Justiça. Hoje, ele atua no Tribunal Regional Federal da 3ª Região com processos previdenciários.
Fonte: Revista Consultor Jurídico, 24 de janeiro de 2016, 14h50 |